A utilização do LASER de CO2 em ginecologia surge com grande importância na patologia do aparelho genital inferior (vulva, vagina e colo uterino), no tratamento das doenças provocadas pelo vírus HPV. O LASER tem um efeito térmico que provoca a destruição dos tecidos; no entanto permite que ocorra uma regeneração mais fisiológica preservando a função e a estética dos órgãos.
O tratamento é realizado sob orientação colposcópica tornando-o muito preciso e seguro. Na maioria dos casos o pode ser realizado no consultório com anestesia local, sendo bem tolerado e com uma recuperação rápida. As lesões podem ser removidas ou destruídas (vaporização).
Tem como principais indicações:
Na vulva – as lesões pré-malignas (lesões VIN) e os condilomas vulvares. Permite um resultado estético e funcional excelente, especialmente nos casos de doenças com pouco tempo de evolução. A taxa de sucesso ronda os 85%.
Na vagina – as lesões pré-malignas (lesões VaIN) e os condilomas vaginais. São patologias de tratamento difícil através dos meios clássicos (devido à sua localização), mas com o LASER a taxa de sucesso é cerca de 90%.
No colo uterino – as lesões pré-malignas (CIN). A taxa de cura é cerca de 90%.
Desta forma a cirurgia a LASER quando bem executada, condiciona excelentes resultados terapêuticos, com menor dano estético e funcional e menor trauma cirúrgico.