Rosácea

A rosácea corresponde a um padrão de reação cutâneo constituído por vermelhidão da face. Caracteriza-se pela evolução em diferentes fases e julga-se originária primariamente em fenómenos vasculares faciais, relacionados com o mecanismo de termorregulação do sistema venoso cerebral.

  • Estadio 1: surtos de vermelhidão facial relacionados com a ingestão de álcool, alimentos quentes ou exposição solar. A vermelhidão é sobretudo mediofacial e por vezes associada a sintomas oculares e lacrimejamento. A evicção dos fatores desencadeantes, utilização de “sprays” de água termal, protetor solar adequado (índice de proteção superior a 30) ou o chupar de um cubo de gelo são medidas de primeira linha.
  • Estadio 2 ou cuperose: vermelhidão facial permanente associada a dilatações vasculares dispersas. Estas podem ser resolvidas com recurso ao laser ou luz pulsada com afinidade seletiva para as estruturas vasculares com bons resultados cosméticos e sem risco de cicatrizes. A correção da vermelhidão pode ser obtida, de forma transitória, com a aplicação de camuflagem contendo verde brilhante.
  • Estadio 3 ou rosácea papulo-pustulosa: sobre um fundo vermelho com dilatações vasculares surgem pápulas inflamatórias e mais raramente pústulas. O tratamento consta sobretudo de antibióticos orais.
  • Estadio 4 ou elefantiase facial: atingindo normalmente o sexo masculino, onde é característico o nariz grande – rinofima. O tratamento é feito através da utilização do Laser de CO2 ou Erbio-YAG para carbonização ou do bisturi ultra-sónico, um aparelho que através de uma vibração de 50.000 Hz causa a coagulação da hemoglobina nos vasos no momento do corte.

Desta forma o tratamento completo da rosácea implica medidas de prevenção, medicamentos orais e locais e finalização com utilização sequencial de equipamentos de Laser adequados à fase em que a doença se encontra.